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Figurinha repetida não completa álbum, diz Huck sobre elegibilidade de Lula

Apresentador da Globo e possível candidato nas eleições presenciais, Luciano Huck comentou a decisão do ministro Edson F..

Apresentador da Globo e possível candidato nas eleições presenciais, Luciano Huck comentou a decisão do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), em anular os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na visão dele, o novo presidente deve ser alguém que ainda não esteve no poder.

“No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum”, afirmou o apresentador da Globo.

A anulação de Fachin sobre os processos contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato tem como base que a Justiça de Curitiba não tinha competência para julgar os casos. Vale lembrar que o petista foi condenado em dois casos: Triplex do Guarujá, sentenciado pelo ex-juiz Sergio Moro, e Sítio de Atibaia, sentenciado pela juíza Gabriela Hardt.

Segundo consta no Código de Processo Penal, a declaração de incompetência do juízo anula somente os atos decisórios. Portanto, declarada a nulidade do processo contra Lula e os autos devem ser remetidos e reanalisados pelo juiz competente. No caso do ex-presidente, ele voltará a ser julgado pela Justiça Federal do Distrito Federal.

A anulação das condenações determinada por Fachin modifica o cenário das eleições presidenciais de 2022. Lula volta a ter a ficha limpa, o que permite ser lançado como candidato do PT (Partido dos Trabalhadores).

Se quiser, Lula poderá antagonizar com o atual presidente Jair Bolsonaro. Outras candidaturas cotadas são de Luciano Huck, Ciro Gomes e Guilherme Boulos.