
Prefeito de Toledo testa positivo para a Covid-19
Jorge de Sousa
18 de novembro de 2020, 19:27
Na noite desta quarta-feira (18), a Justiça determinou a desocupação imediata de professores que ocupam o prédio adminis..
Redação - 19 de novembro de 2020, 07:31
Na noite desta quarta-feira (18), a Justiça determinou a desocupação imediata de professores que ocupam o prédio administrativo da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), desde a tarde de ontem.
De acordo com o juiz substituto Fábio Machado, que concedeu a liminar, os grupo entrou no local desrespeitando as regras e de modo agressivo. Caso os professores não desocupem a Alep, a APP-Sindicato está sujeita à multa diária de R$ 30 mil.
O sindicato afirmou que irá recorrer de decisão que impôs reintegração de posse. Hermes Leão, presidente do sindicato, afirmou que os educadores vão permanecer no local até uma resposta sobre o desemprego de 28 mil professores.
Às 7h desta quinta-feira (19), cerca de 70 professores estavam no Plenarinho da Casa, local que passaram a noite.
Os manifestantes pedem a revogação do edital de contratação PSS (Processo de Seleção Simplificada), que prevê a aplicação de prova presencial em meio à pandemia do coronavírus.
Além do risco sanitário, os servidores afirmam que o PSS pode custar até R$ 4 milhões aos cofres do Estado. A prova está prevista para o dia 13 de dezembro e estima-se que o PSS pode movimentar um total de 100 mil pessoas.
Diante da ocupação, o Governo do Paraná informou na tarde de ontem, em nota, que “após a invasão da APP-Sindicato à Assembleia Legislativa as negociações com a categoria estão encerradas”.
A Alep lamentou, em nota, a “ocupação de parte de suas instalações, ocorrida na tarde desta quarta-feira (18), por aproximadamente 50 pessoas”. O Legislativo informou que o tema não depende de manifestação do plenário da Assembleia Legislativa, sendo prerrogativa exclusiva do Executivo.
O governo do Estado, também por meio de nota, disse que “não negocia com sindicato que não respeita as instituições democráticas”.
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed), informou que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores”. A pasta afirma que o processo de contratação PSS foi tema de uma Comissão Especial. Nove reuniões realizadas nos últimos três meses debateram a proposta até a abertura do edital, no dia 11 de novembro.