Schmidt chegou a ser preso em Lisboa durante a deflagração da 25ª fase da Operação, em março de 2016. No entanto, a Justiça de Portugal permitiu que ele respondesse em liberdade. Na sequência o então juiz responsável pelas ações da Lava Jato em primeira instância, Sérgio Moro, solicitou a extradição de Raul. Depois disso veio uma série de impasses jurídicos. A Justiça portuguesa chegou a autorizar a extradição no início do ano passado, mas logo depois acatou um pedido de habeas corpus do investigado.
Em novembro de 2018 a juíza substituta Gabriela Hardt pediu que o processo contra Raul fosse transferido para Portugal. No entanto, o Ministério Público Federal foi contra a medida e a magistrada voltou atrás. No início deste ano, a juíza deixou em aberto a ação penal aguardando um posicionamento definitivo da Justiça portuguesa sobre a extradição. Até o momento a magistrada ainda não manifestou a respeito da decisão do tribunal superior de Portugal.