
Barroso: Temer terá acesso à decisão sobre quebra de sigilo após diligências
André Richter - Repórter da Agência Brasil
14 de março de 2018, 09:07
A partir desta quarta-feira (14), o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) pode julgar os embargos de declaraçã..
Jordana Martinez - 14 de março de 2018, 15:41
A partir desta quarta-feira (14), o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) pode julgar os embargos de declaração ajuizados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no processo do tríplex no Guarujá.
Em janeiro, o TRF-4 aumentou a pena de Lula de nove anos e meio para 12 anos e um mês de prisão.
Após o julgamento dos embargos, em tese, Lula poderá ter a prisão decretada.
Segundo informações do site Poder 360, se rejeitarem os embargos de declaração apresentados pela defesa do petista, os desembargadores da 8ª turma do tribunal ainda poderiam liberar a possibilidade de mais um recurso.
Chamado de “embargo dos embargos”, esse tipo de ação visa contestar a decisão que rejeitou os embargos iniciais.
Habeas corpus
Nesta manhã, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Sepúlveda Pertence, esteve reunido com a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia. Segundo a FolhaPress, ele afirmou à imprensa que a ministra não informou se pretende pautar o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do petista.
Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de pedir um novo habeas corpus ao Supremo, Pertence respondeu que tática não se revela. Ele não quis dizer o que exatamente pediu à ministra Cármen Lúcia na audiência.
A defesa de Lula pediu habeas corpus preventivo ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao Supremo. Na semana passada, a Quinta Turma do STJ negou, por unanimidade, o pedido.
No STF, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, decidiu enviar o habeas corpus para ser julgado pelo plenário, composto pelos 11 ministros da corte, sem data definida.