Ministra da Saúde confirma inclusão do Paraná no programa Mais Médicos
O objetivo é ampliar a atenção primária à saúde no Paraná, incluindo atendimentos de média e alta complexidade por meio do SUS
Visando o ampliamento do atendimento à população, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, confirmou nesta segunda-feira (17) que o Paraná está integrado no programa Mais Médicos, do governo federal. A chefe da pasta se reuniu nesta tarde com o governador Ratinho Junior (PSD).
Por meio da inclusão do Paraná no Mais Médicos, pretende-se ampliar a atenção primária à saúde, inclusive nos atendimento de média e alta complexidade. A ministra ainda reconheceu a necessidade de aumentar o combate à dengue e à febre chikungunya no extremo oeste paranaense.
Além do alinhamento com Ratinho Junior, Nísia Trindade também esteve reunida com o recém-empossado secretário estadual da Saúde, Beto Preto (PSD), e com o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD).
“Foram reuniões importantes para conhecer aspectos específicos do Paraná na atenção primária, na alta e média complexidade e no financiamento do SUS. Tenho a convicção de que estamos por um caminho de união junto com o Estado para fortalecer a área da saúde”, ressaltou Trindade.
A ministra também falou sobre a importância do Paraná em relação aos institutos de tecnologia, pesquisa e produção de vacinas.
“Também discutimos o papel do Estado, através de suas instituições de ciência e tecnologia, para avançar em tecnologias que possam impactar o acesso da população a vacinas e medicamentos, o que já é uma tradição no Paraná através do Tecpar, que tem uma parceria importante com a Fiocruz”, completou.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, destacou que o Paraná pleiteia a necessidade de correção dos valores pagos pelo SUS aos estados e municípios. Ele também pediu mais investimentos na atenção primária à saúde, além de apoio do governo federal para a retomada das cirurgias eletivas no Estado.
“Lançamos o Opera Paraná, para reduzir a fila de procedimentos eletivos, num investimento de mais de R$ 150 milhões do Tesouro do Estado. Buscamos esse apoio para dar continuidade e atender um número maior de pacientes”, explicou.
Os governos estadual e federal compreendem que o diálogo é fundamental para entender as demandas específicas de cada região e prestar o melhor atendimento possível, cada órgão realizando as ações dentro das próprias competências.
