Sergio Moro fez uma análise das Eleições 2020 e disse que o PT (Partido dos Trabalhadores) deixou de ser o partido mais importante da esquerda. Na visão do ex-ministro da Justiça, o pleito comprova que não há uma legenda soberana e que os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fracassaram.
“O resultado das eleições municipais foi fragmentado, sem um claro vencedor nacional, o que sinaliza a prevalência do interesse local. Há alguns resultados interessantes, os candidatos apoiados pela Presidência fracassaram e o Psol tornou-se o partido de esquerda mais relevante”, escreveu Moro em seu Twitter na noite deste domingo (15).
O resultado das eleições municipais foi fragmentado,sem um claro vencedor nacional,o que sinaliza a prevalência do interesse local.Há alguns resultados interessantes,os candidatos apoiados pela Presidência fracassaram e o Psol tornou-se o partido de esquerda mais relevante.
— Sergio Moro (@SF_Moro) November 15, 2020
Moro votou em Curitiba na manhã deste domingo (15). no bairro Bacacherri. Ele chegou ao clube Duque de Caxias por volta das 11h30 e atendeu alguns mesários e fotógrafos que estavam no local.
Em uma breve declaração à imprensa, ele ressaltou as eleições municipais “É um momento de escolher os seus representantes, da prefeitura e da Câmara de vereadores, porque é o poder público mais próximo do cidadão. A gente viu nessa pandemia como é importante ter bons gestores e boas políticas”, afirmou.
MORO ARTICULA CANDIDATURA COM HUCK PARA 2022

O encontro entre Sergio Moro e Luciano Huck no fim de outubro passou a levantar especulações e declarações sobre as eleições de 2022. O ex-juiz e o apresentador da Globo tentam articular uma candidatura para superar o atual presidente Jair Bolsonaro e chegar ao poder.
Na semana passada, Moro ainda citou o João Dória (governador de São Paulo pelo PSDB), Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde do DEM), Hamilton Mourão (atual vice-presidente do PRTB) e João Amoêdo (Novo) como nomes que podem ser “bons candidatos”.
Apesar das incertezas, a maioria dos citados são eventuais candidatos à Presidência da República.