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Posse de Lula não deve ter salva de tiros de canhão

Posse de Lula não deve ter salva de tiros de canhão

Informação foi dada pela futura primeira-dama Janja da Silva. Motivo é uma possível perturbação às pessoas com deficiência e aos animais por causa do barulho.

Johan Gaissler - quarta-feira, 7 de dezembro de 2022 - 14:37

A posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República não deve ter salva de tiros de canhão. A informação foi dada nesta quarta-feira (7) pela futura primeira-dama Janja da Silva, coordenadora da organização do evento.

O motivo é uma possível perturbação às pessoas com deficiência e aos animais por causa do barulho. Pelo mesmo motivo, os fogos de artifício utilizados não devem emitir ruídos

Quando um presidente do Brasil é empossado, há uma homenagem com uma salva de 21 tiros da Histórica Bateria de Caiena, do Exército Brasileiro. Segundo Janja da Silva, uma alternativa é estudada.

“Vamos conversar com o cerimonial do Senado. Vamos talvez substituir por algo que contemple o que a salva de tiros significa. Com relação aos fogos de artifício, se tiver, serão sem ruídos”, detalhou.

Lula assumirá a presidência do Brasil em 1º de janeiro de 2023. Será a última vez de uma posse presidencial no primeiro dia do ano. A partir de 2027, o evento ocorrerá em 5 de janeiro.

O petista foi eleito presidente da República pela terceira vez em segundo turno, com 50,90% dos votos válidos, que representam 60.345.999 votos.

POSSE PRESIDENCIAL

A posse presidencial marca o início ou uma continuidade de um governo federal. A cerimônia é realizada em Brasília, capital do Brasil.

O evento tem início na Catedral da cidade. Lá, o presidente eleito entra em um Rolls Royce, veículo presidencial utilizado em determinadas ocasiões, e aparece publicamente para apoiadores. 

De lá, o presidente segue para o Congresso Nacional, localizado na Praça dos Três Poderes. Em sessão comandada pelo presidente do Senado, presidente e vice eleitos prestam um juramento à Constituição e assinam um termo de posse. Neste momento, eles deixam a condição de presidente e vice eleitos para presidente e vice de fato. Na sequência, o empossado faz um discurso para deputados federais e senadores. 

Após a cerimônia no Congresso, o presidente é homenageado com uma salva de 21 tiros da Bateria Histórica Caiena. No Rolls Royce, ele e o vice se dirigem ao Palácio do Planalto, sede do governo federal, para subir a rampa em revista à Guarda Presidencial.

No local, eles são recebidos por correligionários e membros do antigo governo. No parlatório, local aberto para a vista pública, o presidente recebe a faixa presidencial e discursa aos apoiadores

A passagem de faixa é realizada do antigo para o atual chefe de estado desde a redemocratização.

Após o discurso, o antigo presidente desce a rampa do Palácio do Planalto já na condição de ex-presidente. Dentro do salão nobre, o presidente empossado assina a posse dos ministros. 

A posse presidencial termina oficialmente com um coquetel no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde os eleitos recebem cumprimentos de líderes internacionais.

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