
Governo tira urgência de projetos de combate à corrupção
Mariana Ohde
06 de julho de 2016, 07:58
Com informações de Thiago Machado, do Metro Jornal CuritibaEm estado de greve, os professores da rede estadual participa..
Redação - 06 de julho de 2016, 08:22
Em estado de greve, os professores da rede estadual participaram de uma reunião com a secretária de educação, Ana Seres, nesta terça-feira (5). Desde a semana passada, as declarações o secretário-chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, vêm causando preocupação. Ele disse que devido à crise o Executivo pode não ter recursos para pagar as progressões e o reajuste salarial.
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De acordo com a secretária, ainda não há decisão sobre o tema e a resposta deixou os servidores apreensivos. "Se houver qualquer envio (de projeto de lei) vamos chamar assembleia e decidir coletivamente sobre greve", adiantou Luiz Fernando Rodrigues, diretor de comunicação do APP-Sindicato. Há cerca de R$ 270 milhões em atraso, média de R$ 5 mil por servidor. Além da categoria dos professores, outras carreiras também são afetadas como a dos policiais.
Entre as promessas e as progressões que deram fim à greve do ano passado, o governo do estado se comprometeu a pagar um reajuste de acordo com a inflação e dar aumento de 1% aos servidores, a partir do janeiro do ano que vem. Em nota, o Executivo disse que "não é possível ignorar que o Estado precisa adequar suas despesas com pessoal ao fluxo financeiro e, principalmente, obedecer aos limites impostos pela LRF". Deputados da base aliada já foram avisados do problema e há expectativa de que um projeto de lei seja enviado em breve. A proposta inicial seria saldar as progressões antes, e tentar atrasar os reajustes salariais.
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A expectativa era de que o projeto que revoga o reajuste salarial dos servidores chegasse na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, mas o Governo do Paraná voltou atrás e decidiu adiar a discussão. O líder do executivo, Luiz Cláudio Romanelli (PSB), diz que o Palácio Iguaçu achou prudente aguardar a votação de duas propostas no Congresso Nacional que tratam da dívida dos estados com a União e do limite de gastos públicos pra depois voltar a falar da revogação da data base do funcionalismo.