
Palavras serão muito importantes na relação Bolsonaro-Biden, diz embaixador americano
Ricardo Della Coletta - Folhapress
22 de janeiro de 2021, 08:05
O governador Ratinho Júnior não assinou a carta preparada pelos governadores de 15 estados brasileiros endereçada ao pre..
William Bittar - CBN Curitiba - 22 de janeiro de 2021, 11:05
O governador Ratinho Júnior não assinou a carta preparada pelos governadores de 15 estados brasileiros endereçada ao presidente Jair Bolsonaro pedindo o acionamento da diplomacia para dialogar com os países produtores de vacina contra a Covid-19.
De acordo com a carta, o pedido é de diálogo com a China, Índia e Rússia para garantir a entrega do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) usado na produção das vacinas no Brasil. A carta foi protocolada na quarta-feira (20).
Segundo o documento, com o IFA, os institutos que hoje produzem a vacina no Brasil, como Butantan e a Fiocruz, será possível produzir doses do imunizante em maior quantidade e garantir a vacinação no país.
O documento ressalta “a relevância do pleito ora apresentado para o sucesso da estratégia nacional de vacinação”.
A carta foi protocolada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Pelas redes sociais, ele afirmou que a carta é um apelo ao presidente para que todos os líderes do país e a diplomacia estabeleçam um diálogo para garantir o cronograma de vacinação com os imunizantes Conoravac, AstraZeneca e Sputinik.
De todas essas vacinas, a Sputnik V é a única que não aparece no quadro de análise da Anvisa. Nesse caso, o Paraná seria o representante brasileiro na produção do imunizante russo.
Além de Wellington Dias, governador do Piauí, assinaram o documento os governadores:
Em nota, o Governo do Paraná informou que seguirá o PNI (Plano Nacional de Imunizações), pois, trata-se de um melhores planos do gênero no mundo, democrático e que permite que toda a população do país tenha acesso às vacinas, independente da condição financeira de estados e municípios.
A nota diz ainda que, se for necessário, o Estado está preparado para fazer a compra direta de imunizantes, com R$ 200 milhões em caixa para este fim.