
Estado de Calamidade no Paraná é aprovado em 1ª discussão na Assembleia
Redação
23 de março de 2020, 20:26
O Paraná está em estado de calamidade pública a partir desta terça-feira (24). O decreto que reconheceu esse estado foi ..
Redação - 24 de março de 2020, 20:04
O Paraná está em estado de calamidade pública a partir desta terça-feira (24). O decreto que reconheceu esse estado foi assinado pelo governador Ratinho Júnior, após ser aprovado em segundo e terceiro turno de forma remota pelos deputados da ALEP (Assembleia Legislativa do Estado do Paraná).
Dessa forma, o governo estadual fica dispensado neste ano de atingir os resultados fiscais previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. A Comissão de Orçamento, presidida pelo deputado Evandro Araújo (PSC), terá a responsabilidade de fiscalizar essas questões.
Após o final do período da calamidade pública, o Secretário de Estado da Fazenda (atualmente o cargo é ocupado por Renê de Oliveira Garcia Júnior), terá que participar de uma reunião com a Comissão de Orçamento para avaliar os resultados da situação fiscal e da execução orçamentária e financeira das medidas tomadas.
A principal justificativa do Governo do Paraná em reconhecer o estado de calamidade pública é seguir as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) em relação a pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19).
Ainda de acordo com o executivo estadual, as medidas tomadas para enfrentar e prevenir a doença irão gerar uma série de custos que não foram previstos na Lei Orçamentária Anual do Estado do Paraná.
Também participou da sessão plenária o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, que afirmou aos deputados que o Paraná se prepara para registrar até 30 mil casos da doença, mas que a expectativa é que as ocorrências não passem das 10 mil.
“Para isso, contamos com 200 leitos de (Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) a mais para o caso da epidemia chegar a 40 dias. Se a situação ultrapassar esse período, temos condição de contratar até 600 novos leitos”, explicou o secretário.
Beto Preto apontou que os estudos do Ministério da Saúde apontam que 85% de todos os casos registrados no Paraná devem ser leves. Os restantes são as ocorrências que irão precisar de tratamentos em enfermarias e possíveis internações em UTIs.