
Lava Jato: Justiça autoriza transferência de R$ 55 milhões aos cofres da Petrobras
Redação
21 de maio de 2020, 13:56
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), declarou hoje (21) que o socorro financeiro do governo federal é essencial..
Vinicius Cordeiro - 21 de maio de 2020, 13:58
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), declarou hoje (21) que o socorro financeiro do governo federal é essencial para o Paraná no combate ao coronavírus. A administração estadual vai receber R$ 1,9 bilhão, a quinta maior cota entre os 26 estados e o Distrito Federal, no socorro financeiro aprovado pelo Congresso Nacional.
"É uma reposição fundamental para o Estado, vai nos ajudar a enfrentar esse período de pandemia", disse Ratinho Junior.
O valor de R$ 1,9 bilhão foi dividido de duas formas: R$ 1,7 bilhão para uso livre, principalmente para repor as perdas com a arrecadação, e R$ 269 milhões para investimentos na saúde pública. Com isso, os 399 municípios vão receber R$ 1,163 bilhão para uso livre e R$ 163 milhões para a Saúde. Os repasses estimados para os municípios estão presentes na tabela da CNM (Confederação Nacional dos Municípios).
O pagamento do governo federal será feito em quatro parcelas e a expectativa é que o primeiro recebimento aconteça em junho.
Segundo ele, entre janeiro e a primeira quinzena de maio, o Paraná deixou de arrecadar R$ 1 bilhão apenas em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Ratinho Junior ainda destacou a reunião da manhã desta quinta-feira (21), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu com governadores ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AM).
“O mais importante foi a mensagem de trabalho conjunto. Vamos sair da crise mais fortes se trabalharmos conectados em prol da saúde pública e do resgate da economia”, disse o governador do Paraná.
Existia um receio da reunião, por videoconferência, pelos embates de Bolsonaro com diversos governadores, como João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ). Contudo, o clima foi ameno e não houve nenhuma discussão.
Com isso, o presidente afirmou que vai sancionar a lei que prevê o socorro financeiro. No entanto, o único veto feito por parte da presidência da República será o congelamento de reajustes na remuneração de servidores públicos até o fim de 2021.
"O que se pede, é apoio dos senhores na manutenção de um veto muito importante. É o remédio menos amargo, mas de extrema importância para todos os 210 milhões de brasileiros", disse Bolsonaro.