
97% dos crimes de corrupção no Brasil ficam impunes, diz Dallagnol
Mariana Ohde
09 de agosto de 2016, 11:00
O doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-presidente da construtora OAS, José Aldem..
Andreza Rossini - 09 de agosto de 2016, 13:08
O doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Filho (conhecido como Léo Pinheiro) e mais dois investigados na Operação Lava Jato, foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
As investigações envolvem o consórcio Sehab, contratado para executar obras do programa de urbanização em comunidades de São Paulo, em 2010, na gestão do ex-prefeito e ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab.
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Alvo da Lava Jato, consórcio de empreiteiras pagou R$ 39 milhões em propina
O inquérito investigou o pagamento de propina para o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, paga pela OAS, por meio do consórcio Sehab.
Alberto Yousseff afirmou, em delação, que o consórcio era utilizado para pagamento de propina.
Condenações
Yousseff já foi condenado em 100 anos de prisão em outros processos da Lava Jato e não pode cumprir mais de 30 anos em regime fechado, devido ao acordo de delação premiada.Léo Pinheiro foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão e Paulo Roberto Costa 70 anos, que deve cumprir no máximo 20, também devido ao acordo de delação.