
Bittar e Bumlai reafirmam que sítio não é de Lula
Narley Resende
18 de agosto de 2016, 20:35
A Justiça de Minas Gerais atendeu a um pedido feito pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, e autor..
Narley Resende - 20 de agosto de 2016, 10:08
A Justiça de Minas Gerais atendeu a um pedido feito pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato, e autorizou a vinda do publicitário Marcos Valério para depor pela primeira vez em Curitiba.
Ele é réu em um processo da 27ª fase da Operação Lava Jato e condenado pelo Mensalão do PT. Atualmente cumpre pena de 37 anos em regime fechado na Penitenciária Nelson Hungria, na cidade mineira de Contagem.
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O juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, responsável pela comarca, autorizou o preso a participar de audiência, marcada para o dia 12 de setembro na 13ª Vara Federal, aqui em Curitiba. Marcos Valério deve ser conduzido à capital paranaense com escolta local, a cargo da Polícia Federal.
A 27ª fase da Lava Jato, na qual surgiu o nome de Valério, investigava os beneficiários do empréstimo de R$ 12 milhões feito pelo pecuarista José Carlos Bumlai – também réu da operação – junto ao Banco Schahin.
E ainda sobre Lava Jato, a Polícia Federal concluiu relatório da 22ª fase, batizada de Operação Triplo X, que investigava a relação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o triplex do Guarujá, no litoral de São Paulo, que teria sido adquirido com dinheiro de propina.
O relatório final da PF foi tornado público na tarde desta quinta-feira (18).
Conforme o documento, no total, foram indiciadas sete pessoas: a publicitária Nelci Warken, que admitiu ser a verdadeira dona do apartamento no Condomínio Solaris além de funcionários da Mossack Fonseca no Brasil. A empresa é investigada pela abertura de offshores no exterior, usadas para lavagem de dinheiro.
O ex-presidente Lula não foi indiciado, nem familiares do petista.
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Repórter Cristina Seciuk