
Obras de duplicação no Viaduto do Orleans devem começar em 2020
Redação
03 de dezembro de 2019, 20:11
Com a ocupação da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), em Curitiba, por servidores estaduais, o TJPR (Tribunal de Ju..
Jorge de Sousa - 03 de dezembro de 2019, 23:44
Com a ocupação da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), em Curitiba, por servidores estaduais, o TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) autorizou a reintegração de posse e a desocupação do prédio na noite desta terça-feira (3).
A sentença foi proferida pela juíza substituta Rafaela Mari Turra e prevê multa de R$ 2 mil por dia para a APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) e ao Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná), responsáveis pela convocação dos servidores.
A magistrada justifica sua decisão apontando que os manifestantes impediram a sessão plenária, depredaram o patrimônio público e permanecem de forma ilegítima na Assembleia. Por isso, Turra solicita o auxílio de força policial, caso os servidores não saiam de forma voluntária e pacífica.
Desde a manhã desta terça-feira, quando cerca de cinco mil manifestantes realizaram uma marcha no Centro Cívico, o clima entre servidores, policiais e deputados era tenso. O protesto tem como foco as mudanças da Previdência Estadual propostas pelo governador Ratinho Junior.
Isso culminou na invasão da Alep por alguns manifestantes às 14h30, o que motivou a decisão do presidente da casa, Ademar Traiano (PSDB), em suspender a sessão. Mesmo com a utilização de gás de pimenta, a Polícia Militar não conseguiu impedir a ação dos servidores, que utilizaram uma entrada lateral para ingressar no prédio.
Até o momento, diversos servidores continuam dentro da Assembleia. Os manifestantes levaram para dentro do prédio barracas, água e alimentos para passar a noite.
Por isso, a votação da Reforma da Previdência que seria realizada nesta quarta-feira (4), a partir das 14h30, ainda não foi confirmada pela mesa diretora.