Os documentos dos imóveis já foram entregues a Moro. Vaccarezza foi alvo da 44ª fase da Operação Lava Jato. O ex-parlamentar foi liberado da prisão para fazer um tratamento de câncer. Ele é acusado de envolvimento em fraude para aquisição de asfalto pela Petrobras enquanto era líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara.
Entre 2010 e 2013, foram cinco contratos, estimados em cerca de 74 milhões de dólares. Segundo a denúncia, o esquema proporcionou valores de US$ 2 milhões de dólares em propinas. Teriam sido beneficiados, além do ex-deputado do PT, o então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, dois gerentes da estatal, operadores financeiros e lobistas.
A defesa de Vaccarezza deu como a possibilidade de pagamento da fiança além da hipoteca, uma carta de fiança bancária, que é um documento por meio do qual o banco age como fiador e garante o cumprimento da obrigação dos clientes. Na petição protocolada no processo, a defesa do ex-parlamentar afirma que embora discorde da fiança, nunca teve a intenção de deixar de cumprir a medida imposta.