
Justiça bloqueia bens de motorista de ônibus que se envolveu em acidente com 51 mortes
Andreza Rossini
14 de junho de 2016, 13:41
O Ministério Público Federal fez pedido para que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),..
Redação - 14 de junho de 2016, 14:30
O Ministério Público Federal fez pedido para que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), devolva R$ 80,67 milhões ao erário público, além de mais R$ 17,8 milhões referentes à sua mulher, Cláudia Cruz, em ação de improbidade administrativa ajuizada na segunda-feira (13) contra o casal.
O valor corresponde ao acréscimo patrimonial ilícito de Cunha e Cláudia e ressarcimento do dano causado ao erário na compra de campo de petróleo em Benin, na África, em 2011 – negócio que teria resultado em propina de US$ 10 milhões, parte dela repassada ao peemedebista.
Na ação, a Procuradoria-Geral da República pede a condenação de Cunha por meio da Lei de Improbidade, com a suspensão de seus direitos políticos por dez anos.
Os procuradores pedem ainda a indisponibilidade de bens e valores dos acusados – além do casal Cunha, são citados o ex-diretor de área Internacional da Petrobrás Jorge Zelada, o lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB no esquema de propinas na estatal petrolífera, e o empresário português Idalécio de Oliveira, todos supostamente envolvidos no negócio da África.