
Ex-prefeito de Foz perde foro privilegiado
Julie Gelenski
17 de janeiro de 2017, 09:25
Por Metro CuritibaO Secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirma que o governo vai retomar o projeto de inst..
Mariana Ohde - 17 de janeiro de 2017, 10:30
Por Metro Curitiba
O Secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, afirma que o governo vai retomar o projeto de instalar bloqueadores de sinal de celular nos presídios do Paraná. O plano é antigo, mas acabou adiado por uma série de reviravoltas.
Em novembro de 2014, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou uma lei que obrigava as operadoras de telefonia a fornecerem o serviço. As empresas, porém, entraram na Justiça, e em agosto do ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou as leis do Paraná e de mais três estados, desobrigando as teles de fazerem o bloqueio. “É um projeto custoso”, diz Mesquita.
Algumas penitenciárias pelo país já possuem o sistema. Em São Paulo, o governo estadual pagou R$ 31,2 milhões em 2014 para a instalação da aparelhagem em uma única unidade, em Presidente
Venceslau. O bloqueio de celulares é tido como uma das medidas fundamentais para atrapalhar o diálogo das facções entre os que estão dentro e fora do sistema carcerário. Mas não é a única: também devem ser implantadas, segundo o governo, a visita virtual feita pelo computador –, nos moldes das penitenciárias federais, e as audiências judiciais por videoconferência, para evitar o deslocamento dos presos e o risco dos policiais que os escoltam.
“Nós temos que bloquear as comunicações controlada”, diz Mesquita.