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Alceo Rizzi

A cada dia que passa o País parece estar gradativamente entrando numa zona acentuada de barbárie sem volta a que se assiste com leniência covarde e passiva por todos setores que representam a sociedade.

Chega-se a um ponto de intolerância criminosa já quase fora de controle, cada dia mais estimulada pela índole de gangues de rua de gente delinquente instalada em altos cargos da República, com apoio de seus sicários e comparsas, ideológicos ou assassinos de gatilhos, pouco diferem entre si.

Como acontece agora com o marginal alucinado que invade festa para matar aniversariante em Foz do Iguaçu (Pr) e também morre baleado no revide, tudo por causa de diferenças políticas ou por simpatias à candidaturas da sucessão presidencial.

No intervalo de uma semana, outros dois episódios também sinalizaram a escalada de delinquência dessas hordas de parvos e estúpidos identificadas com o governo. Em Belo Horizonte utilizam drones para lançar fezes sobre participantes de ato de apoio a candidato adversários. No Rio, acionam bombas de fabricação caseira também com fezes em outra manifestação.

Explodem-se a si mesmos, jubilosamente, são seus grandes feitos. E parece que tudo fica por isso mesmo, o País sem reação, no máximo alguma nota oficial que se perde em meio à insanidade que toma conta nessa degradação assustadora a que parece que chegamos e na qual cada vez mais estamos nos afundando.

Alceo Rizzi é jornalista