Pedro Ribeiro
A votação foi acompanhada pelo cônsul honorário do Reino Unido e por representantes da Bodebrown (Foto: Rodrigo Fonca/CMC)

Sem surpresas, ou seja, já esperado, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (8) que não vai congelar os preços dos combustíveis e que não tem poder sobre a Petrobras. “Reclamam no Brasil aumento de preço de mantimentos, combustível, ninguém isso porque quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço do combustível, muitos querem”, pontuou Bolsonaro. As informações são da Folha de São Paulo

Nem a interferência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, adiantou convencer a direção da Petrobras que voltou a anunciar aumento de preço de combustíveis. Desta vez, reajustou a gasolina e o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, em 7%. Essa é a segunda alta anunciada em dez dias. Na semana passada, o óleo diesel foi reajustado em 9%.

Novos aumentos ainda podem vir pela frente, já que os preços internos não estão completamente alinhados aos do mercado internacional. A empresa, em nota, admite que repassou apenas parte das oscilações do preço do petróleo, afetado pelo crescimento da demanda mundial, e do câmbio.

“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, complementou a empresa. Esse argumento tem sido recorrentemente usado para justificar suas altas de preços, em meio às pressões políticas. (Estadão).