Pedro Ribeiro
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Enquanto o secretário de Estado da Saúde, o petista Beto Preto, continua pedindo para a população paranaense manter os cuidados em relação ao coronavírus, ou seja, distanciamento social, isolamento e uso de máscaras e álcool gel, o ex-secretário da mesma pasta no governo passado, deputado Michele Caputo, se aprofunda nos estudos científicos da pandemia e suas conseqüências nos dias de hoje e futuramente, afirma que o Paraná “quer a melhor vacina contra o coronavírus”.

Caputo, que não privilegia informações à imprensa, ao contrário de Preto, disse que a Frente Parlamentar de Combate ao Coronavírus, a qual coordena, faz nesta quinta-feira, 26, e na sexta-feira, 27, visitas ao Instituto Butantan e à direção da Pfizer no Brasil. As agendas serão em São Paulo, capital paulista.

O Instituto Butantan, pelo governo de São Paulo, e o Sinovac Life Science (laboratório chinês) assinaram o contrato que prevê o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac. O documento contempla ainda a transferência de tecnologia da vacina, que deverá ser produzida integralmente no próprio Instituto Butantan a partir de 2021.

“O estudo clínico da CoronaVac chegou à fase final, os resultados dos testes clínicos estão previstos para a primeira semana de dezembro e a previsão é a de que, até janeiro de 2021, as doses estejam disponíveis para os brasileiros. A frente vai se reunir com a diretoria do instituto para conhecer mais sobre essa vacina e apresentar mais detalhes aos paranaenses e ao governo do Estado”, afirmou o deputado.

A comitiva da Assembleia também vai conhecer a estrutura da fábrica de vacinas do Butantan, que hoje já é responsável pela produção da vacina contra a gripe utilizada pelo SUS. O espaço deve também produzir a CoronaVac.