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Estamos no mato sem cachorro com nossos candidatos à Presidência da República

Estamos no mato sem cachorro com nossos candidatos à Presidência da República

Não há, nas propostas de nossos candidatos à Presidência da República, nada que nos conforte e que nos dê alento para um futuro próspero. Apenas mentiras, discursos ultrapassados e intrigas.

Pedro Ribeiro - domingo, 8 de maio de 2022 - 09:57

Não há, nas propostas de nossos candidatos à Presidência da República, nada que nos conforte e que nos dê alento para um futuro próspero. Apenas mentiras, discursos ultrapassados e intrigas. Tentar resolver o problema da dívida interna do país, do desemprego, da inflação e principalmente da fome que campeia, ninguém se habilita. Essa terceira via é um fiasco.

Enquanto o ex-presidente Lula oficializa sua candidatura e lança campanha à Presidência da República pregando paz, sorriso, harmonia e Ciro Gomes classifica, em Curitiba, a polarização entre Bolsonaro e Lula como “loucura coletiva” que se ”não for superada pode liquidar o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro amplia sua ofensiva contra o Supremo Tribunal Eleitoral, afirmando que colocará auditoria particular nas eleições, bem típico de quem não tem nada para propor ou fazer ao país.

Em Curitiba, Ciro Gomes afirmou que a eleição do ex-presidente Lula representaria uma volta ao passado e que é preciso olhar para o futuro. “É simples: ou volta para o passado, ou fica como está, ou vamos para o futuro. E eu quero propor uma ida para o futuro”.

Em São Paulo, Lula já vem falando como presidente da República e que vai “arrumar” o país dando comida às pessoas. É bom lembrar que Lula não foi absolvido e muito menos que a justiça tenha reconhecido erros judiciais ao condená-lo, ou7 seja, Lula não foi inocentado e o que houve foi uma decisão do STF que anulou quatro ações penais existentes contra ele.

Quanto à Bolsonaro, continua, há mais de três anos, tentando justificar o que não consegue fazer. Como bem lembra o Estadão em editorial deste domingo, 8, “Bolsonaro quer fazer os brasileiros acreditarem que, por trás de tudo que contrarie seus interesses e crenças, haveria um ardil para impedi-lo de governar, para apeá-lo da Presidência da República ou para permitir o triunfo de seus adversários, notadamente o ex-presidente Lula da Silva. Para Bolsonaro e seu grupo de apoiadores mais radicais, dúvidas e insinuações valem mais do que a verdade factual.

Não passa pela cabeça do presidente que ele possa cometer erros, como qualquer ser humano, ou que servidores públicos, ao tomarem decisões que lhe desagradem, possam agir orientados apenas pelo interesse público, dentro dos limites legais de suas atribuições. A Bolsonaro também escapa a compreensão de que os cidadãos possam manifestar livremente repúdio ao seu modo calamitoso de conduzir o País”.

 

Estamos perdidos.

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