Pedro Ribeiro

 

Banhada de sensibilidade, com digital de altruísmo no coração, Fernanda Richa volta a ser lembrada no meio político curitibano como uma opção para a Prefeitura de Curitiba. Embora resista, em função do massacre político e judicial que sofreu ao lado do marido, o ex-governador e hoje pré-candidato à Câmara Federal, Beto Richa, a mulher e esposa soube, como uma dama de ferro, literalmente segurar as pontas da perniciosa campanha à qual foi submetida pela justiça descompromissada com a lei e a verdade.

Fernanda Richa tem o perfil para ser a gestora da capital paranaense, pois adquiriu conhecimentos quando foi Secretária da Família e Desenvolvimento Social no governo Beto Richa, se destacando pelas ações sociais de ajuda aos excluídos, inserindo-os no mercado de trabalho, eliminando, assim, a brutal desigualdade entre cidadãos, dando esperança de uma vida digna. Ela também fez isso em 2004, na Fundação de Ação Social (FAS), quando Richa foi prefeito de Curitiba. Fernanda conhece, como ninguém, os problemas e as dificuldades da camada fina da sociedade de Curitiba.

Em conversa recente, na sede do Paraná Portal e da Rádio Cidade, com o pré-candidato Beto Richa, ele nos contou que foi difícil convencer sua esposa a permitir que ele voltasse à política, depois de passarem pela lâmina da guilhotina que causou indignação à toda família, provocando frustrações e impotência na política. Seria, então, difícil convencê-la a disputar a Prefeitura de Curitiba?

Quem vai fazer esta pergunta à própria Fernanda Richa é um grupo de pessoas ligadas a vários partidos políticos. Fernanda Richa, hoje, não está filiada a nenhum partido e teria, pelo que se sabe, o apoio, nesta empreitada, das principais lideranças comunitárias de Curitiba, em especial da mulher. Dentro da Assembleia Legislativa, onde surgiu seu nome como opção à Prefeitura de Curitiba, as portas de praticamente todos os gabinetes estariam abertas.

O convite para que assuma este compromisso será feito em breve e em nome do “direito a uma vida digna sonegado em Curitiba a milhares de pessoas que estão na triste lista da fome”, comenta um entusiasta dessa empreitada com destacado cargo dentro da Assembleia Legislativa.