Justiça, Papa e até Buda entram na guerra do pedágio no Paraná
Novo bate-boca na Assembleia Legislativa sobre o novo modelo de pedágio no Paraná. Protagonistas: Requião Filho e Hussein Bakri.
O tema pedágio voltou a ser debatido na Assemblei Legislativa do Estado. Os tons de vozes se ergueram entre os deputados Requião Filho (PT), líder da oposição e Hussein Bakri (PSD), líder do governo na casa.
Os nervos vieram à flor da pele após o acordo firmado entre o presidente Lula e o governador Ratinho Junior para transferência de rodovias paranaenses ao governo federal para dar continuidade ao processo de concessão.
Para Requião Filho, “o governador vai dizer que as obras do pedágio são obras do Paraná, “terra de gente que trabalha” e quando o paranaense reclamar do preço da tarifa vai dizer que a culpa é do governo federal”.
O líder da oposição prevê que o povo do Paraná vai “sangrar mais 35 anos com este modelo de pedágio. Vamos à justiça, vamos ao Papa, vamos procurar o Buda, mas não vamos aceitar um pedágio que vai prejudicar o Estado”, disse.
A fúria de Requião Filho veio após provocação de Bakri que disse: “o pedágio baixou ou acabou?”, se referindo às afirmações do ex-governador e pai de do deputado quando governador ao sustentar que no seu governo o pedágio baixaria ou acabaria. Não aconteceu nenhuma coisa e nem outra.
