Pedro Ribeiro

Duas áreas essenciais vão de mal a pior no governo brasileiro: saúde e educação. Depois das trapalhadas do ex-ministro da Educação, Abrahão Wintraub, o presidente Jair Bolsonaro escolheu outro ministro, Carlos Alberto Decotelli, para a pasta e parece que terá que voltar atrás: problemas no currículo.

Marcada para a terça-feira, 30, a posse do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, foi adiada pelo governo de Jair Bolsonaro depois de reveladas incoerências em seu currículo. A nomeação de Decotelli foi publicada em edição extra do Diário Oficial na quinta-feira, 25.

A avaliação é de que a situação do novo ministro é complicada e sua imagem ficou arranhada pelas informações falsas no currículo. Depois das denúncias sobre seu doutorado e mestrado, o Planalto já discute a permanência de Decotelli no ministério, conforme apuração dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo.

“Papelão maior nessa lambança toda do ministro da Educação que diz ser o que não é, e fica com nomeação pendurada na corda, é o serviço de inteligência do governo que também parece existir mas não existe. Só funciona na base do ouvir falar e, ao que tudo indica, só fica sabendo depois que todo mundo já sabe. Sinal dos tempos”. (Alceo Rizzi, escritor).