Pedro Ribeiro

A Procuradoria Eleitoral do Paraná está atenta aos ventos malignos que sopram de Guarapuava. De repente, começaram a aparecer com mais frequência nas redes sociais, notícias falsas, características do marqueteiro demitido do Palácio Iguaçu ainda no governo Beto Richa (PSDB). Teve o mesmo destina (a demissão) na prefeitura de Curitiba pela equipe do prefeito Rafael Greca (União Brasil). Agora estaria na campanha do pré-candidato Cesar Silvestre Filho (PSDB) depois das tentativas de comandar o marketing da campanha de Guto Silva (PP) ao Senado.

Esta digital tem DNA já são conhecidos nos meios políticos e de comunicação do Estado e usa os mesmos laranjas que atormentaram a campanha de Ney Leprevost à prefeito de Curitiba em 2016. Chegou a infiltrar um agente duplo que caiu em gravações de uma emissora de TV. O tal laranja chegou a dizer que era fácil e simples disseminar as fake news.

Já o marqueteiro de plantão tem, também, passagem na polícia e brigas em baladas. Esta campanha tóxica, que espalha o ódio, não tem, como objetivo final, eleger o candidato que, no caso, concorre ao Palácio Iguaçu, mas fomentar a discórdia como motivo para mostrar um serviço de péssima qualidade e nocivo.

O X-9, como é conhecido, por vender informações sigilosas, de reuniões das quais participa, tem como principal assessor o operador de plataformas na internet que entregou, em rede nacional, todo o jogo sujo que fazia a mando do X-9. Virou bobo da corte e foi processado.

É difícil acreditar que Silvestre Filho e equipe tenham optado por ter, em seus quadros de campanha, uma marquetagem ultrapassada, de vídeos cheios de efeitos e bugigangas, que aperta a ferida para oferecer o remédio.

Também não se pode entender como o ex-governador Beto Richa, articulador de Silvestre Filho ao Palácio Iguaçu, tenha dobrado os joelhos a esta espécie de gente. Richa tem quer virar esta página suja de sua trajetória política e voltar a ter respeito no meio político e junto aos paranaenses. Agora, com um marqueteiro desse, pode repetir 2018, um roteiro de triste história aos tucanos do Paraná.