Pedro Ribeiro
Foto: DER PR

 

Daqui a seis dias – dia 15 – o presidente Jair Bolsonaro poderá medir a temperatura da satisfação do povo brasileiro com sua gestão quando espera que um grande número de pessoas tomem as principais avenidas das pequenas e grandes cidades para um protesto contra instituições que, supostamente, querem que seu governo fracasse.

Nesta segunda-feira, segundo informações de Brasília, há um grupo de ministros do governo que estaria tentando convencer o presidente a desistir ou adiar o protesto do dia 15 de março em função da necessidade de acordos com o Congresso Nacional, em especial sobre a reforma administrativa que o ministro Paulo Guedes deverá encaminhar ainda esta semana.

Os ministros acham, também, que a saúde do povo brasileiro deve vir antes de brigas políticas menores.

Esquecem estes mesmos ministros, entre eles Sergio Moro, que se o presidente da República não se manifestar ou não se posicionar, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal vão dominar – aliás, como já fazem – a Nação e fazer dela o que bem entenderem, principalmente se beneficiando de dinheiro do povo.

Talvez seja tarde para o presidente voltar atrás e continuar na sua intenção de medir a temperatura nas ruas mesmo porque é candidato à reeleição e precisa saber como o povo, nas ruas, pensa sobre sua administração para poder corrigir possíveis erros e apontar novos rumos.

Em relação ao Congresso Nacional, diga-se parlamentares, só resta esperar para ver como será a reação nas ruas para, também, tomar um novo rumo ou adotar posições mais republicanas em relação à sua representatividade do povo no Legislativo. Da mesma forma o Supremo Tribunal Federal deverá acompanhar os movimentos para se manifestar.