
Bolsonaro, em Davos, afirma que reduzirá da carga tributária e pede ajuda do Congresso Nacional para por e fim à corrupção
Pedro Ribeiro
22 de janeiro de 2019, 14:41
Ao reafirmar que a velha cultura da impunidade não faz parte do governo Bolsonaro e que o compromisso do go..
Pedro Ribeiro - 23 de janeiro de 2019, 00:38
Ao reafirmar que a velha cultura da impunidade não faz parte do governo Bolsonaro e que o compromisso do governo é forte contra a corrupção, o ministro da Justiça Sergio Moro deixou claro, em Davos, na Suiça, que haverá força tarefa dura contra os desvios de dinheiro público no Brasil. A primeira medida contra a corrupção adotada pelo novo governo, segundo o ministro, foi o fim do toma lá dá cá para escolha de integrantes do primeiro e segundo escalões. O ministro vem se esquivando em relação ao caso Flávio Bolsonaro que a cada dia se complica ainda mais.
Sergio Moro defendeu um pacto empresarial no Brasil contra subornos. “O setor privado precisa se unir para evitar irregularidades”. Ele também destacou que a primeira medida contra a corrupção, adotada pelo novo governo brasileiro, foi o fim do “toma lá, dá cá”, para escolhas de integrantes do primeiro e segundo escalões.
“O governo tem discurso forte contra a corrupção e vem adotando práticas sobre algo que não foi feito em 30 anos no Brasil, que é não vender posições ministeriais na barganha pelo poder. E nomeou pessoas técnicas”, disse Moro.
O combate à corrupção é uma das armas do Brasil para resgatar a sua credibilidade. Moro explicou que a politicagem do Brasil, tinha o discurso, de que “pagar propina era uma regra do jogo”. Para ele, o Brasil precisa de uma reforma geral. “Precisamos reduzir incentivos a corrupção”. O ministro explicou que a corrupção generalizada não prejudicou só “a confiança pública”, mas também minou a competição leal no mercado. “Com o pagamento de propinas, para ter vantagens em contratos públicos”.