Pedro Ribeiro

 

O Podemos, partido presidido pela deputada Renata Abreu, mantém conversas para fechar acordo com o novo partido surgido da fusão DEM/PSL. Seria uma boa parceria para dar sustentação a Moro que tem uma grande rejeição.

 

O conceito de terceira via na política brasileira já está virando piada pronta. Poderia ser confundido como ruas e avenidas com suas respectivas esquerdas, direitas e as marginais. O correto, então, seria “novas opções” e isto começa a aparecer no calor das discussões à Presidência da República.

A opção que vem provocando expectativa na população é a do ex-juiz federal, Sérgio Moro, que conseguiu colocar na cadeia o líder hoje, nas pesquisas, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que ameaça o reinado de Jair Bolsonaro.

Moro desembarca no Brasil dia primeiro de novembro, procedente dos Estados Unidos. Dia 10 de novembro deve assinar ficha no Podemos e oficializar sua pré-candidatura à Presidência da República. Sai com 9% obtidos nas últimas pesquisas de opinião pública, um bom índice para um um bom partido como o Podemos onde seu candidato oficial, senador Alvaro Dias, abriu mão para um projeto chamado “Brasil maior”, como vem afirmando.

O Podemos, presidido pela deputada Renata Abreu, não esconde, nesta nova caminhada rumo ao Palácio do Planalto, a tentativa de um acordo com o novo partido constituído pelas siglas DEM e PSL que, se não lançar candidato próprio poderia ser um grande reforço dentro deste “Brasil maior”. Interlocutores de respeito no Congresso Nacional e na política brasileira já estão em campo, com conversas avançadas, sobre este importante e necessário apoio.

Voltando à terceira via ou “opção”, o PSDB lançará candidato que sairá da convenção do partido. Ou João Dória, governador de São Paulo, ou Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Ainda pelas vias esquerdas, direitas ou marginais, teremos Ciro Gomes, Lula, Kassab. Por enquanto…