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No cenário político nacional, Eduardo Leite e Simone Tebet podem montar chapa

No cenário político nacional, Eduardo Leite e Simone Tebet podem montar chapa

A troca de partidos, com o fim da janela partidária, que movimentou o cenário político nacional na semana passada, começa a apresentar fatos concretos sobre a união de partidos

Pedro Ribeiro - segunda-feira, 4 de abril de 2022 - 14:38

A troca de partidos, bem como as desincompatibilizações, com o fim da janela partidária, que movimentou o cenário político nacional na semana passada, começa a apresentar fatos concretos sobre a união de partidos que objetivam criar uma terceira via para derrotar os líderes nas pesquisas, Jair Bolsonaro e Lula da Silva. 

O primeiro sinal desse movimento que pretende colocar um fim à polarização Lula-Bolsonaro, foi dado pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Ele afirmou, em entrevista à Rádio Eldorado, “ter muito respeito” pela senadora Simone Tebet, do MDB, o que significa que poderá haver uma composição após as convenções de julho.

Leite disse que precisa discutir com a parlamentar sobre qual posição assumiria na possível chapa. Embora não tenha afirmado, mas tudo leva a crer que o ex-governador participaria da chapa de Simone Tebet como vice-presidente.
“É muito prematuro falar em que posição cada um tem que assumir. A disposição e disponibilidade nossa tem que ser de construir, apoiando, participando na chapa como vice-presidente, se for o caso. Tudo tem que ser muito conversado de forma a viabilizar a forma que mais tenha capacidade eleitoral”, disse.

Já o ex-juiz federal, Sergio Moro, que trocou o Podemos pelo União Brasil, anda enfrentando dificuldades dentro do novo partido, mas afirmou que não mudou sua intenção de ser candidato à Presidência da República. Há uma ala do União Brasil que não o quer como candidato ao Palácio do Planalto. 

Confortáveis na tabela ou nas pesquisas, Lula e Bolsonaro continuam trocando farpas nas redes sociais. O escalado nesta semana para criticar Bolsonaro foi  o candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo ele, o presidente conseguiu fazer com que o preço da cenoura ficasse igual ao da carne no Brasil.

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