Pedro Ribeiro
(Foto: divulgação)

Por Alceo Rizzi 

Ainda que seja a maior e melhor referência que  mundo contemporâneo tenha, com protocolos  estabelecidos através de descobertas  obtidas por meio das mais qualificadas pesquisas científicas sobre enfermidades de toda  natureza que conhecimento humano permitiu adquirir e  enfrentar, o fato é que a Organização Mundial de Saúde demonstrou-se absolutamente inepta e inócua frente a pandemia  que agora  ameaça e apavora o planeta.

Desde o início não se deu conta da gravidade do maldito vírus,  achou que ele se circunscrevia a um território  específico, isolado, uma singela epidemia que ocorria  apenas na China, no distante e totalitário pais asiático, acostumado a esconder o que for estrategicamente de seu interesse.

Quando a doença se alastrou para a Europa,  ainda assim fez pouco caso, só  reconheceu que se tratava de pandemia depois da insistência de alguns países, quando já contaminava novos Continentes.

Não estranha que seja contestada, provavelmente ideologicamente aparelhada,  ameaçada de ser desacreditada e, talvez,  um dia substituída, incorporada com todo seu conhecimento  e acervo por novo organismo com participação de todas as nações e que se não se  demonstre inepto, inapto, de incompetência planetária.

O vírus também colocou a OMS na UTI. Navega-se por enquanto, segue -se o mapa dos mares, não há outro jeito. Mas também ela está doente,  infectada.

COMO O DIABO GOSTA

A discórdia política que se intensifica na mesma proporção em que a pandemia ameaça transitar pelo país de forma mais avassaladora e pavorosa, parece se insinuar em caminho irresponsável, ainda mais assustador e calamitoso para que se estabeleça de vez o caos absoluto. É a possível manipulação de categorias e de movimentos que já podem estar sendo utilizados, ainda que de forma tímida, como instrumentos de chantagem, como pode estar acontecendo com caminhoneiros que ameaçam paralisar atividades, sob eventuais e justificadas dificuldades de alimentação e abrigos ao longo de suas jornadas nas estradas. Como cenário de fundo, o Estado de São Paulo que vive sob isolamento e ao qual o saudável estadista coloca sob suspeição estatísticas de infectados e mortos pela pandemia. Talvez aposta possível de terra arrazada, do salve -se quem puder, como ocorreu recentemente, com o desabastecimento de cidades e ao gosto do líder que só no caos pode estar vislumbrando alguma saída que não seja a dele.

 

Alceo Rizzi é jornalista, escritor e publicitário paranaense