Pedro Ribeiro

Num um país onde o parlamento, na sua maioria defende antes de tudo seus próprios interesses pessoais e regionais, temas maiores como a defesa dos que estão desempregados ou mesmo dos que estão passando fome, ficam sempre em segundo plano. A observação é do senador paranaense, Oriovisto Guimarães (Podemos), ao tomar conhecimento da dívida de R$ 84 milhões de alguns partidos políticos com os cofres da União.

Segundo Guimarães, “nosso parlamento  defende o orçamento secreto o “fundão eleitoral” e se sobrar tempo pode ser até que defendam uma categoria profissional ou outra. Enquanto o Brasil não entender que precisa fazer uma renovação radical em nosso parlamento continuaremos o Brasil de sempre, mesmo mudando o salvador da pátria a cada 5 anos”, disse ao Paraná Portal.

A mesma indignação foi manifestada pelo  senador Alvaro Dias (Podemos).”Este modelo político é retrógrado e está condenado. Precisamos fazer uma reforma política que impeça essa fábrica de siglas partidárias que se alimentam dos recursos públicos e sobrevivem à custa do dinheiro público. Hoje, tudo é por dinheiro e mais parece uma feira montada pelo fundão, tipo quem dá mais. Os valores chocam, são estravagantes”, disse.