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Pedágio, uma disputa no campo político que não interessa à sociedade

Pedágio, uma disputa no campo político que não interessa à sociedade

Empresários querem volta da concessão rodoviária para que as rodovias tenham reparos e trafegabilidade.

Guilherme Grandi - segunda-feira, 6 de março de 2023 - 10:25

A licitação do pedágio no Paraná corre o risco de não ser realizada neste ano, o que seria um desastre para a economia do Estado, alerta o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faep), Ágide Meneguette. 

Em reunião do G7 – entidades que representam o setor produtivo e o PIB paranaense – realizada dia 27 de fevereiro, os empresários  foram unânimes em afirmar que não importa se o modelo de pedágio é de Ratinho Junior, de Lula, a Alep.

“O que precisamos é de estradas com condições de trafegabilidade para mover a economia e evitar mortes”, pontuou Meneguette. 

Para o presidente da Fetranspar, Sergio Malucelli, “é um absurdo ainda não termos um edital para o novo pedágio. As estradas estão se acabando”, disse.

No Paraná, onde há um cabo de guerra em relação ao pedágio, uma certeza: todos querem um pedágio que priorize obras e tenha tarifas baixas. Como fazer isso, ninguém sabe.

O estranho é que a sociedade civil organizada ainda não deu conta da situação. Segundo técnicos que assessoram as entidades do G7, o Paraná, dentro de um a dois anos, não terá mais rodovias para trafegar, principalmente as federais delegadas. 

O modelo de pedágio que o governador Ratinho Junior deseja,  não agrada a oposição, hoje liderada no Paraná pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Para os empresários, é bom que governos estadual e federal cheguem a um acordo político para não penalizar a economia paranaense.

 

 

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