Por que o modelo de pedágio no Paraná está confuso?
Novo modelo de pedágio no Paraná. Um nó difícil de desatar. G7 se reúne hoje para discutir o tema e Frente Parlamentar encaminhou documento do governo federal.
Ancorados em um parecer técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), onde afirma que o projeto atual de concessões de rodovias no Paraná desconsidera a premissa do Programa PR Vias, que é ter “tarifas significativamente menores” que as praticadas até 2021, a Frente Parlamentar sobre o Pedágio encaminhou nesta sexta-feira, 24, ao Ministério dos Transportes, propostas para o novo pedágio, diferentes das que foram apresentadas ao governo anterior.
Segundo a Frente Parlamentar, o “estudo do TCU indica que a tarifa média com o projeto atual pode ficar 13% maior do que a da antiga concessão”, diz o deputado petista, Arilson Chiorato.
As propostas da Frente Parlamentar atendem ao interesse público, protegem os usuários, garantem a execução das obras e asseguram a competitividade econômica do Paraná, diz o documento.
Nesta segunda-feira, 27, o G7 – lideranças do setor produtivo paranaense – se reúne às 16 horas no Sesc para discutir o novo modelo de pedágio do Paraná, onde ainda não houve um consenso entre as propostas da Frente Parlamentar, do G7, do Governo do Estado e do Governo Federal.
O documento de 14 páginas defende o fim do Aporte Financeiro ou qualquer outro instrumento de iniba a concorrência. Defende tarifas baixas e realização de obras.
