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Preocupado em salvar vidas, Ratinho Junior responde Bolsonaro no STF

Preocupado em salvar vidas, Ratinho Junior responde Bolsonaro no STF

 Aos poucos o governador paranaense, Ratinho Junior, vai percebendo que nem tudo são flores nessa aliança co..

Pedro Ribeiro - quarta-feira, 9 de junho de 2021 - 10:56

 

Aos poucos o governador paranaense, Ratinho Junior, vai percebendo que nem tudo são flores nessa aliança com o presidente Jair Bolsonaro que menospreza os governos estaduais e municipais em relação às medidas de combate à pandemia do coronavírus.  Ratinho Junior responde com firmeza a postura de Bolsonaro em relação autonomia do Estado.

Só Ratinho Junior sabe do ônus que pesa sobre seus ombros se o Estado não adotar as medidas exigidas pelas autoridades sanitárias, em especial o uso de máscaras e distanciamento social, para salvar vidas. Não é Bolsonaro que fará isso com seu desdém a tudo e a todos.

Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) o governador paranaense rebate a tentativa de Bolsonaro de suspender decretos estaduais do Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que impuseram medidas mais restritivas de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus.

Bolsonaro mal sabe ou finge não saber que a situação do Paraná com ocupação máxima dos leitos de UTI e também de enfermaria para pacientes da Covid-19 é extremamente preocupante. O próprio governador lembra, em sua resposta, que a vacinação ainda é lenta, não apenas no Paraná, mas também em todo o país e, por isso, o estado não pode abrir mão das medidas mais severas no enfrentamento da pandemia.

O governo do estado concordou que parte da economia sucumbiu durante a pandemia e, mesmo assim, o número de casos e mortes pela doença é bastante alto. Nesta terça-feira, o estado já contabilizava 1.121.205 casos e 27.195 mortes pelo novo coronavírus.

Caso não houvesse a adoção de medidas restritivas, o resultado certamente seria pior, porque o número de óbitos aumentaria exponencialmente e o sistema de saúde entraria em colapso, impactando não só aqueles que estão acometidos pela doença da COVID-19, mas também toda a sociedade que precise de serviços de saúde, quer na rede pública, quer na rede privada, pontua o documento ao STF.

Ratinho Júnior diz ainda que, para evitar esse cenário, que atinge a sociedade como um todo, é que se fazem sacrifícios pontuais e provisórios, os quais são mitigados por políticas sociais, tanto em âmbito federal, como em âmbitos estaduais e municipais, relativas à geração de emprego e renda e de fomento à atividade de micro e pequenas empresas.

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