
Sai de baixo. Nelson Leal Junior está na praça
Pedro Ribeiro
29 de maio de 2018, 09:46
Já não sei o que é mais nocivo. Os ditos “infiltrados” no movimento dos caminhoneiros, ou os imbecis sem no..
Pedro Ribeiro - 29 de maio de 2018, 10:23
Já não sei o que é mais nocivo. Os ditos “infiltrados” no movimento dos caminhoneiros, ou os imbecis sem noção das redes sociais que passam o dia enchendo o saco de todo mundo. Essas pessoas, respeitadas as ideologias, não sabem onde ficam o próprio umbigo e tentam, por meio de infames vídeos ou notinhas publicadas nas redes sociais, em especial no facebook, jogar, literalmente, gasolina no fogo, sem saber das consequências que isso possa resultar.
Ninguém quer, aqui, sugerir ou dizer que não se pode manifestar, o que é direito constitucional de qualquer cidadão brasileiro. O que precisa é ter responsabilidade para que todo o tecido da sociedade não seja prejudicado, como a falta de alimento, em especial o leite, e medicamentos.
O movimento dos caminhoneiros é justo e, pelo que sabemos, o governo atendeu as suas reivindicações. Portanto, como disse nesta segunda-feira, aqui, é hora de voltar ao trabalho. O que percebemos, nestes últimos dias, após o atendimento do governo, é um movimento criminoso, não apenas de infiltrados, mas, também, de grupos que pretendem lucrar com a perda de autoridade do frágil governo.
Não podemos fechar os olhos, pois o Governo Federal tomou as medidas acertadas para restabelecer ordem e defender a população, sempre a maior vítima. Tudo, visando o respeito ao acordo estabelecido com o comando do movimento grevista e o que não foi respeitado.
O governo errou. A Petrobras vem errando quase que diariamente os preços dos combustíveis. Em 10 meses, a empresa aumentou o preço dos combustíveis 107 vezes, dentro da prática de dolarização, o que é um absurdo. A partir de julho de 2017, a Petrobras praticou, em média, um aumento a cada três dias.
O preço médio dos combustíveis subiu quase 20% entre julho e dezembro. Já atingiu 27,8% cerca de 14 vezes a mais que a inflação. Desde fevereiro deste ano, a Petrobras aumentou a gasolina 41 vezes.