
Se a Copel reduzirá custo em R$ 10 milhões, por que Ratinho Junior não reduz a tarifa da luz?
Pedro Ribeiro
29 de janeiro de 2019, 15:03
Mais ansioso do que a grande maioria do povo brasileiro em relação à punição e à devolução do grande volume de din..
Pedro Ribeiro - 29 de janeiro de 2019, 17:15
Embora tenha sido grande o esforço da Lava Jato, nos deparamos com dados nada confortáveis, nem para nós brasileiros e talvez muito menos para os diretamente envolvidos no combate à corrupção. Pasmem, a corrupção no Brasil continuou a crescer em 2018, de acordo com a mais recente edição do IPC (Índice de Percepção da Corrupção), ranking da Transparência Internacional.
O país caiu nove posições e agora ocupa a 105ª posição, em um conjunto de 180 países analisados.
O IPC faz essa classificação com base em quão corrupto o setor público é percebido por especialistas e executivos de empresas, com base em outras 13 pesquisas e relatórios independentes. Quanto menor a nota (de 0 a 100), maior é a percepção da corrupção.A média do Brasil caiu novamente e chegou a 35 pontos em 2018, a mais baixa nos últimos sete anos. Ele empata na lista com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia.
A nota mais alta entre os países analisados coube à Dinamarca (88 pontos), que é seguida por Nova Zelândia (87), Finlândia, Singapura, Suécia, Suíça (todos com 85) e Noruega (84). As últimas posições da lista são ocupadas por Coreia do Norte, Iêmen (ambos com 14), Sudão do Sul, Síria (ambos com 13) e Somália (10).
A piora brasileira no índice coincide com a Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014 - naquele ano - o Brasil era 69º, e desde então só perdeu posições na tabela global.