Pedro Ribeiro

 

Conversei com a assessoria e algumas pessoas ligadas ao pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Roberto Requião, para aprofundar no diagnóstico de enfermidade a que foi acometido o ex-governador que, na quarta-feira, foi hospitalizado no Hospital Cardiológico Costantino Costantini, em Curitiba.

Fomos informados de que, devido ao excesso de viagens, em campanha pelo Estado, o pré-candidato resolveu fazer exames de rotina, porque sabe que terá quatro meses de muito trabalho pela frente na tentativa de retornar ao Palácio Iguaçu, onde disputa contra o governador Ratinho Junior.

Requião, ex-governador, ex-senador, tem, hoje, 80 anos de idade e, pelo que me lembro, sempre teve problemas de pressão alta. Esta pressão subia às alturas principalmente quando alguém o desagradava de suas radicais convicções que mantém até hoje. Seu alvo preferido: jornalistas.

Embora sua assessoria afirme que foi um exame de rotina e que o pré-candidato passa bem e logo retomará suas atividades de campanha, consultamos, também, médicos especialistas que sustentam a necessidade de cuidados especiais já que  a intervenção cirúrgica a que foi submetido necessitou da implantação de cinco stents.

Requião é inquieto, não vai parar. Não sabemos se a recomendação médica é para que desacelere ou não, mas uma coisa é certa: os familiares deveriam se reunir e pedir para que Requião retire sua candidatura como pré-candidato ao Governo do Estado, calce as pantufas e curta mais os netos, a vida.

Afinal, a disputa ao Governo do Estado não será fácil e ele bem que poderia encerrar sua carreira política sem mais uma derrota, como aconteceu na eleição passada quando perdeu o Senado.