Pedro Ribeiro

Roberto Requião (PT) e Sergio Moro (UB) são ousados e abusados. Requião, candidato ao Governo do Estado pelo PT, com a bênção e Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República, publica em seu twitter, que está tentando um acordo com o PDT de Ciro Gomes. E ainda diz que Ciro, que também é candidato ao Palácio do Planalto, tem boas ideias, ou, suas ideias não são desprezíveis, mas o comportamento é inadmissível. 

Alguém pode explicar isto? Quanto à Sergio Moro, um aprendiz de política, sua ousadia ultrapassa os limites da tolerância de quem acompanha a política brasileira e sua trajetória de juiz a, agora, pré-candidato ao Senado. Ele afirmou, em entrevista coletiva, que, se o ex-presidente Lula vencer as eleições ele, Moro, se também vencer, será o líder da oposição no Senado Federal. 

A Assessoria Política de Moro tem que avisá-lo que, primeiro, ele é do União Brasil, um partido que joga com o Palácio do Planalto. Segundo, que Moro, repetimos, se vencer Alvaro Dias ou outro candidato paranaense ao Senado, será apenas mais um entre os 81 experientes políticos que dominam a Câmara Alta. Portanto, sr. Moro, menos… 

Ainda sobre Roberto Requião, ele tem que ficar piano neste momento em que a liderança nacional do PT pensa em eliminar candidaturas estaduais para fortalecer o caixa e eleger Lula presidente. Esta é a prioridade. A notícia publicada pela Folha de São Paulo de que haveria cortes nas campanhas de candidatos petistas a governadores, caiu como um balde de água fria na família Requião no Paraná.