Pedro Ribeiro

Está nas mãos do Senado o futuro do resgate das coligações partidárias. Aprovada na Câmara, a Proposta de Emenda Constitucional será discutida no Plenário do Senado, depois de passar pela Comissão de Justiça.  O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que a tendência é de rejeição da mudança e permanência do sistema atual.

A volta das coligações partidárias permitirá que os partidos se juntem e façam alianças para disputar as eleições a deputado federal, estadual e distrital no ano que vem. As legendas também terão direito a somar os seus tempos de propaganda eleitoral em rádio e televisão. As vagas serão definidas a partir do quociente eleitoral, que considera votos válidos na coligação e no candidato para definir a quantidade de vagas a que cada aliança teria direito. Os candidatos mais votados da coligação assumem os cargos.

Se as coligações retornarem, elas derrubam a vida dos partidos. No Paraná, por exemplo, apenas dois partidos poderão se manter: PSD, do governador Ratinho Junior e o PT. Isto porque são partidos fortes, bem estruturados e com boa militância, ao contrário de outros partidos, como DEM, MDB, PP, PSD, entre outros, que teriam dificuldades em construir chapas.