Transporte de cargas amarga retração de 38,50% no semestre
Embora ainda sem dados oficiais do semestre, que serão repassados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública,..
Embora ainda sem dados oficiais do semestre, que serão repassados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, a Fetranspar, entidade que representa o setor de transportes de cargas do Paraná, está preocupada com os índices de furtos e roubos de cargas no Estado.
No Brasil, foram registrados 18.400 roubos de cargas no ano passado e a região Sul do país foi responsável por 6,52% desse total, com 1.199 roubos. A região Sudeste, com 84,26% – 15.490 – foi a que mais registrou ocorrências de roubos.
Pesquisa divulgada pela CNT & Logística mostra que houve uma retração de 38,50% na movimentação do transporte de carga neste ano com a pandemia do coronavírus e 68% das empresas consultadas disseram que este semestre foi pior que o do ano passado.
O presidente da Fetranspar, coronel Sergio Malucelli, revelou ao Paraná Portal que o primeiro no ranking em furtos está o setor de alimentos, seguido da soja, combustíveis, cigarros e bebidas.
“É importante t ermos as estatísticas de furtos e roubos de cargas para podermos montar estratégias de combate a este crime”, disse. Segundo ele, 11% da receita operacional das empresas de transportes de cargas são investidos no gerenciamento de risco, na defesa do patrimônio físico e dos funcionários que trabalham nas estradas”.
Com 18 mil empresas e uma frota total de mais de 160 mil caminhões, o setor representa 7% do PIB paranaense, ou seja, perto de R$ 3 bilhões. Hoje, 77% de toda carga que entra no Porto de Paranaguá são através do modal rodoviário. O setor emprega 260 mil trabalhadores.