Abrabar critica planejamento de segurança após dias de vandalismo no Largo da Ordem
Após três dias seguidos de confusão e vandalismo no Largo da Ordem, no Centro Histórico de Curitiba, a Abrabar (Associaç..
Após três dias seguidos de confusão e vandalismo no Largo da Ordem, no Centro Histórico de Curitiba, a Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) afirmou que deve entrar com um pedido de informação à SESP (Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná) e à prefeitura sobre o planejamento de segurança que foi montado para o Carnaval de Curitiba.
De acordo com o presidente da entidade, Fabio Aguayo, faltou organização da GM (Guarda Municipal) e da PM-PR (Polícia Militar do Paraná) compatível ao tamanho das festas carnavalescas que tem aumentado a cada ano.
“O que ocorreu no Largo da Ordem, ocorre todo final de semana..todo ano..não é uma coisa do Carnaval. É um evento clandestino, um rolézinho, que faltou a inteligência para trabalhar preventivamente, de detecção desse movimento, assim como em outras cidades. Os vândalos se aproveitam dessa subestimação do poder público de achar que a capital do Paraná não tem vocação para o Carnaval“, declarou Aguayo.
VANDALISMO NO LARGO DA ORDEM DURANTE O CARNAVAL DE CURITIBA
Os episódios de vandalismo generalizado no Largo da Ordem começaram a ser registrados na madrugada de domingo (23). Além de muita sujeira, barracas de feira-livre foram destruídas e um guarda municipal chegou a ser agredido com pedras e garrafas que foram lançadas pelos vândalos.
Nas madrugadas seguintes – segunda-feira (24) e terça-feira (25) – mais depredações e danos a prédios históricos e comércios da região foram registrados. Com a repetição das ocorrências, durante a tarde da última segunda-feira (24), a prefeitura anunciou um reforço da segurança na região central de Curitiba.
Por meio de nota, a Guarda Municipal afirmou que o planejando da operação no Carnaval de Curitiba foi elaborado com antecedência, a partir de janeiro. A polícia trabalha na identificação dos suspeitos de vandalismo com auxílio de câmeras de segurança das regiões atingidas.
“A Polícia Militar fez o que foi possível para evitar a depredação…para evitar os saques…e infelizmente, algumas pessoas já vieram para cá -graças a Deus a minoria- com esse propósito, de confronto e quebra-quebra”, disse coronel Hudson Teixeira.