Adapar abre concurso público para reforçar vigilância sanitária no Paraná

O agronegócio é um dos motores da economia paranaense e às vésperas de conseguir o status livre da febre aftosa, a Adapa..

O agronegócio é um dos motores da economia paranaense e às vésperas de conseguir o status livre da febre aftosa, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) fará concurso público para a contratação de 80 funcionários.

Autorizado pelo governador Ratinha Junior, o concurso irá selecionar 50 técnicos agropecuários e 30 médicos veterinários. As inscrições abrem no dia 2 de março e se encerram no dia 2 de abril e podem se feitas pelo site http://www.cebraspe.org.br/concursos/adapar_pr_20.

Será aplicada uma prova objetiva para os candidatos no dia 10 de maio. Os valores de inscrição são R$ 70 para técnicos e R$ 100 para nível superior.  Atualmente, a Adapar tem 237 médicos veterinários e 245 técnicos agrícolas.

REFERÊNCIA NACIONAL

As contratações têm como objetivos manter o reconhecimento internacional sanitário do setor de produção animal, mantendo doenças como brucelose, tuberculose e raiva afastadas das matrizes do estado. Além disso, manter o status do Paraná livre da febre aftosa sem vacinação e da peste suína clássica também são fundamentais para as exportações dos frigoríficos estaduais.

“Na medida em que mantivermos a sanidade do rebanho, novos mercados se abrirão para o Paraná, que hoje já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, o que beneficia todos os produtores, independentemente do tamanho da propriedade e do rebanho.”, explicou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Já o o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou o trabalho feito pelo poder público estadual em manter a referência sanitária do estado internacionalmente.

“Esse é mais um passo que o Estado dá sinalizando para o governo federal e para a Organização Mundial da Saúde Animal que o Paraná trabalha fortemente não apenas para conquistar o status de livre da febre aftosa sem vacinação, mas para manter vigilância permanente sobre qualquer doença que possa atingir o rebanho”, finalizou Martins.

a garantia de um bom trabalho na manutenção da sanidade animal no Estado tem como uma das premissas a renovação dos quadros do órgão.