Alimentos e bebidas ficaram mais baratos no Paraná em junho

O Índice de Preços Regional do Paraná - Alimentos e Bebidas, calculado todo mês pelo Ipardes teve redução de -1,45%

O preço médio de alimentos e bebidas ficou mais baixo no Paraná no mês de junho. O Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas, calculado todo mês pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) teve redução de -1,45% em junho, após a desaceleração registrada em maio.

A redução foi vista em todos os seis municípios que compõem o índice: Londrina (-1,71%), Ponta Grossa (-1,55%), Foz do Iguaçu (-1,50%), Curitiba (-1,46%), Maringá (-1,30%) e Cascavel (-1,16%).

PRODUTOS MAIS BARATOS

Em junho, entre os 35 produtos da cesta básica avaliada pelo IPR, as principais influências na queda foram do tomate, óleo de soja, leite integral, banana-caturra e pão francês. Os preços que mais tiveram baixa foram o da banana-caturra (-10,58%), do feijão carioca (-9,69%) e do tomate (-8,98%).

A redução de preço da banana-caturra – 13,17% em Londrina, 13,10% em Foz do Iguaçu, 11,96% em Curitiba, 10,91% em Cascavel, 10,81% em Ponta Grossa e 5,98% em Maringá – foi influenciada pelo aumento da produção e consequente ampliação da oferta da fruta. O mesmo aconteceu com o tomate, pela aceleração da safra de inverno.

Em nível municipal, o tomate, o leite integral e o óleo de soja foram preponderantes entre as principais contribuições percentuais – cada item tem um peso diferente na composição do indicador, com queda em quase todas as cidades, à exceção de Foz do Iguaçu.

Segundo o coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, a redução no preço do leite teve destaque após movimentos atípicos observados em 2023, com altas no início do ano e quedas no fim do primeiro semestre. “Essa redução mensal foi impulsionada pelo aumento da importação de lactos, pela redução do consumo interno e pela queda nos custos da pecuária leiteira, especialmente o custo do milho, do farelo de soja, que são insumos essenciais para essa atividade”, explica.

PREÇOS MAIS ALTOS 

Por outro lado, também houve registro de aumento nos preços de alguns itens. É o caso da batata-inglesa, que teve a maior alta mensal, de 18,19%, seguida do alho (3,40%) e do açúcar (2,75%). O maior aumento mensal da batata-inglesa foi registrado em Curitiba, 25,60%, seguido de Cascavel, 24,83%. Em Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu os preços subiram em 17,34%, 17,01%, 14,22% e 10,85%, respectivamente.

A batata-inglesa está na reta final da safra das águas – ou de verão –, o que gera restrição na oferta do tubérculo.