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Arrastão do Largo da Ordem durante o Carnaval foi organizado nas redes sociais

Arrastão do Largo da Ordem durante o Carnaval foi organizado nas redes sociais

Segundo a PM-PR (Polícia Militar do Paraná), o movimento de vândalos que causou o arrastão no Largo da Ordem, em Curitib..

Redação - quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020 - 08:29

Segundo a PM-PR (Polícia Militar do Paraná), o movimento de vândalos que causou o arrastão no Largo da Ordem, em Curitiba, foi organizado pelas redes sociais. Para o órgão, o objetivo do grupo era promover a desordem durante o feriado prolongado.

Foram três dias seguidos de violência, baderna e muita confusão nos pontos centrais da cidade durante o Carnaval de Curitiba. Policiais militares e agentes da Guarda Municipal entraram em confronto com os vândalos que provocavam e ameaçavam os agentes de segurança pública.

 

GRUPO ‘LARGO DA DESORDEM’ FOI ENCONTRADO NO WHATSAPP

Por causa dos sucessivos eventos de depredação e vandalismo, a Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) afirmou que entraria com um pedido de informação junto à prefeitura e à Sesp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) sobre o planejamento de segurança que foi montado.

Segundo o chefe do comando do policiamento da capital, Coronel Hudson Teixeira, a arrastão no Largo da Ordem foi premeditada e planejada pelas redes sociais. “Esse evento foi chamado pelas redes sociais e, algumas pessoas com liderança negativa, levaram alguns jovens e adolescentes com o intuito de promover desordem. Inclusive, um dos grupos de WhatsApp que chamava as pessoas para esse evento, ele se intitulava ‘largo da desordem.'”

A PM-PR vai encaminhar as imagens registradas nas noites de confusão para a Polícia Civil, que deve abrir um inquérito para identificar e investigar os responsáveis pela quebradeira. “Algumas pessoas já estão identificadas e devem ser chamadas para verificar a responsabilidade delas nos danos causados.”

BALA DE BORRACHA FOI USADA EM CONFUSÃO NO CARNAVAL

Sobre a utilização de balas de borrachas e a reação da PM e da GM nos momentos de confronto, o coronel explicou que tecnicamente esses recursos são aplicados para evitar o confronto corpo a corpo entre agentes de segurança e vândalos. “Em situações de controle, como a que nós vimos nas filmagens, é apropriado sim o uso de bala de borrachas, desde que o operador tenha treinamento e qualificação suficiente…que foi o caso”, finalizou Teixeira.

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