Atleta paranaense torna-se árbitra internacional de karatê

Paola Oliveira dos Santos vem atuando como árbitra estadual há 16 anos e há 6 anos está na arbitragem nacional

A atleta Paola Oliveira dos Santos, 35 anos, é a mais nova árbitra internacional de karatê. Paola mora em Araucária há quase 20 anos. Após inúmeras conquistas e um currículo repleto de muita experiência, ela tornou-se árbitra internacional de karatê, sendo a primeira mulher a arbitrar uma competição neste nível representando o Paraná.

Para chegar até aqui e iniciar a carreira internacional, Paola vem atuando como árbitra estadual há 16 anos e há 6 anos está na arbitragem nacional. Neste tempo, realizou muitos cursos, treinamentos e práticas, visto que a profissão exige estudos frequentes e responsabilidades. “A cada ano muda o regulamento e as gesticulações, fazemos provas teóricas e práticas para atualizações. Então estamos sempre aprendendo, cada competição é novidade”, contou.

Em Araucária desde 2012, Paola já veio com ampla bagagem de karatê. Ela iniciou no esporte aos 14 anos em Maringá e por aqui foi recebida pelo Sensei João Carlin, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). “Ao conversar com ele, me aceitou de braços abertos. Desde então faço parte da equipe Araucária Karatê Clube e ainda represento nas competições estaduais. Sou também atual campeã da categoria -55kg. Esse ano defenderei meu título pela 8° vez na modalidade de kumite (luta)”, disse. As principais conquistas da atleta foram duas colocações em 3° lugar em equipe no campeonato brasileiro, 2° lugar no individual, 2° lugar em equipe em fase regional e nacional, tetra campeã dos Jogos Abertos do Paraná e 7 vezes campeã paranaense. A atleta é faixa preta 3º Dan e, além de treinar e arbitrar, Paola ministra aulas de psicomotricidade infantil e crosstraining, já que é formada em Educação Física.

Já no início do próximo ano, há possibilidade de Paola arbitrar sua primeira competição internacional. Apesar de ser algo novo em sua carreira, tendo em vista a dimensão do campeonato, a atleta revela não estar ansiosa, até porque arbitrar é uma continuidade do esporte que escolheu e que estar hoje desempenhando este papel é conhecer o outro lado da competição. “Eu amo o karatê e amo arbitrar, os dois são um só. Estar na arbitragem também é fantástico”, finalizou.