Geral
Atropelamento no Rebouças: Justiça substitui fiança e manda soltar Cassiane Aires

Atropelamento no Rebouças: Justiça substitui fiança e manda soltar Cassiane Aires

A Justiça mandou soltar a motorista Cassiane Aires, que atropelou e deixou em estado grave o motoboy Mozart Martins, em ..

Redação - quarta-feira, 23 de junho de 2021 - 19:36

A Justiça mandou soltar a motorista Cassiane Aires, que atropelou e deixou em estado grave o motoboy Mozart Martins, em Curitiba. O atropelamento no Rebouças aconteceu na madrugada do dia 12 de junho. A suspeita se apresentou à polícia cinco dias depois.

Inicialmente, o juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar determinou a prisão preventiva da motorista para assegurar a aplicação da lei penal, mas Cassiane Alves se apresentou voluntariamente com os advogados, entregando o carro e o aparelho celular.

A fiança foi estipulada em R$ 45,9 mil e foi justificada considerando a gravidade do acidente e os danos sofridos pelo motoboy Mozart Martins. Além disso, Cassiane fugiu sem prestar socorro.

Após recurso da defesa, a Justiça acatou o pedido da defesa, substituindo o valor arbitrado como fiança pela garantia do automóvel apreendido.

Segundo a defesa, Cassiane já está em casa. Ela se apresentará à 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitib, amanhã (24), às 9h, “para cumprir com sua primeira obrigação de apresentação e tomar ciência pessoal de seus deveres processuais”.

ATROPELAMENTO NO REBOUÇAS

O atropelamento aconteceu na madrugada do dia 12 de junho, no cruzamento da Rua Nunes Machado com a Avenida Sete de Setembro, no bairro Rebouças.

Segundo a Polícia Civil, Cassiane Aires dirigia o veículo quando passou por cima da calçada e atravessou a canaleta de ônibus, onde é proibido o cruzamento, atingindo o motoboy.

Conforme os policiais e testemunhas, incluindo duas passageiras do veículo, Cassiane estava embriagada no momento em que entrou no carro.

Ela chegou a ser intimada para comparecer na delegacia de forma espontânea, mas como isso não aconteceu, foi solicitada a prisão preventiva que foi aceita pela justiça.

Na ocasião, a defesa de Cassiane disse que ela não se apresentou, pois, sofreu um abalo psicológico severo após o fato.

Compartilhe