Banco de Alimentos do Paraná deve inspirar política nacional
O projeto Comida Boa repassa alimentos que ficam “encalhados” na Ceasa, mas em condições de consumo, para entidades de assistência social
Um projeto conduzido no Paraná deve ser usado como exemplo para a criação de uma nova política pública federal de segurança alimentar.
O governador em exercício Darci Piana assinou nesta terça-feira (1º) um termo de cooperação técnica para “exportar” o Banco de Alimentos Comida Boa.
O projeto foi apresentado na Ceasa-PR (Centrais de Abastecimento do Paraná), em Curitiba, ao ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome Wellington Dias.
Em parceria com produtores e permissionários da Ceasa, o Banco de Alimentos Comida Boa reaproveita alimentos que não são vendidos nas bancas.
A partir da triagem feita por internos do sistema penitenciário — que participam de projetos de remissão de pena –, os produtos em boa condição de consumo são repassados para entidades de assistência social.
O presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz, e o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, também participaram da visita com o ministro.
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS
Mesmo com o programa Comida Boa, segundo o Governo do Paraná, 35 toneladas de alimentos sobram todos os dias nas cinco unidades da Ceasa.
No segundo semestre, as Centrais de Abastecimento e a Secretaria da Agricultura trabalham em um projeto para zerar o desperdício.
Uma das ideias é repassar alimentos que não estão bons para consumo humano, mas que ainda preservam qualidade e valor nutricional, para os criadouros que recebem animais resgatados no Paraná.