Bandeirantes: Governo do Paraná envia colchões e presta assistência após inundação

Nesta segunda-feira (6), o Governo do Paraná enviou 100 colchões, 100 kits dormitório, 300 cestas básicas, água (500 caixas com 48 copos).

A chuva forte que causou a inundação em Bandeirantes, cidade da região norte do Paraná, segue alertando a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. Uma força-tarefa foi montada para acompanhar a situação e ajudar a população – 1.110 moradores foram afetadas e 700 pessoas ficaram desalojadas.

As ocorrências foram causadas peloo transbordamento de uma barragem na zona rural e uma tromba d’água no Ribeirão das Antas. Com isso, a área urbana de Bandeirantes acabou inundada. Segundo a Defesa Civil, foram 270 família afetadas, cinco estão desabrigadas e não há registros de feridos. A Copel afirma que não há desligamento na rede elétrica.

Nesta segunda-feira (6), o Governo do Paraná enviou 100 colchões, 100 kits dormitório, 300 cestas básicas, água (500 caixas com 48 copos), 200 kits de limpeza, com vassoura, balde e água sanitária, além de 3,6 mil unidades de 500 ml de álcool em gel para ajudar as famílias.

“O governo está tomando todas as providências para amenizar os problemas que a chuva causou em Bandeirantes, prestando a assistência necessárias às pessoas que precisam de auxílio após um evento como esse”, diz o governador em exercício Darcia Piana.

Além disso, o governo estadual  disponibilizou uma aeronave do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMoa) para prestar socorro às pessoas atendidas.

O helicóptero do Samu de Londrina também foi colocado à disposição para auxiliar a equipe da Defesa Civil, mas não precisou ser utilizado.

ESTRAGOS EM BANDEIRANTES

Além das residências de Bandeirantes, também foram registrados estragos nas pontes e estradas da cidade. 

A Secretaria de Estado da Saúde está em contato com as equipes municipais para atender as demandas da cidade, inclusive com o envio de medicamentos se necessário. 

“Depois de um evento como esse, muitas doenças podem aparecer, principalmente as gastrointestinais ou leptospirose, eventualmente. Por isso, já contatei a 18ª Regional de Saúde. Se houver necessidade, vamos enviar medicamentos para conter as possíveis epidemias que podem ocorrer quando as águas baixarem”, disse o secretario César Neves.

Por fim, Defesa Civil municipal disponibilizou um telefone/WhatsApp para contato de famílias que precisam de ajuda: (43) 3542-3322.