Eduarda Shigematsu: júri popular será realizado em Londrina
Apesar da deliberação, não há data para a audiência do pai e avó da vítima
O júri popular do caso Eduarda Shigematsu será realizado em Londrina, no norte do Paraná. A decisão é do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná).
Apesar da deliberação, não há data para a audiência de Ricardo Seide e Terezinha de Jesus, pai e avó da vítima.
O julgamento dos dois é adiado desde maio de 2022 devido a pedidos dos advogados de Ricardo. Eles alegam que por ser um caso de grande repercussão, é necessário realizar o júri em outra cidade, garantindo imparcialidade.
Porém, o TJPR discordou do argumento. O pai de Eduarda Shigematsu está preso desde 2019. A avó ganhou o direito de responder o processo em liberdade. Ambos negam ter cometido o crime.
Ricardo Seide responde por homicídio triplamente qualificado. Já Terezinha de Jesus responde pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Caso Eduarda Shigematsu
O crime ocorreu em abril de 2019, quando a criança, de 11 anos, foi encontrada morta no quintal da casa do pai, em Rolândia, região metropolitana de Londrina.
Ela ficou desaparecida por cinco dias e só teve o corpo encontrado após uma denúncia anônima. Conforme o inquérito policial, a criança estava enterrada com os pés e as mãos amarrados, e um saco plástico no rosto.
Em uma audiência de instrução do processo, Ricardo Seidi disse que a avó da garota não sabia dos crimes e que mentiu para a mãe sobre o desaparecimento da menina.