CNT e Fetranspar se manifestam contra bloqueios em rodovias

A federação estadual e a confederação nacional de transportes se posicionaram de forma contrária aos bloqueios em rodovias que impedem o direito de ir e vir

A CNT (Confederação Nacional dos Transportes) e a Fetranspar (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná) se manifestaram nesta segunda-feira (31) de forma contrária aos bloqueios em rodovias promovidos por grupos bolsonaristas.

Os descontentes se manifestam desde a noite de domingo (30), após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das Eleições presidenciais.

Em nota, a CNT, entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, diz que acompanha as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.

“A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, mas defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas”, diz a CNT. Leia a íntegra da nota.

A Fetranspar, entidade que representa mais de 20 mil empresas do setor no estado do Paraná, juntamente com seus sindicados filiados, também afirma reconhecer o direito da livre manifestação dos trabalhadores caminhoneiros.

“Porém, a entidade afirma que essas manifestações trazem em paralelo os bloqueios em rodovias e impedem o tráfego também de caminhões responsáveis pela garantia do abastecimento, sobretudo aqueles que transportam os insumos básicos, a exemplo de alimentos, medicamentos, combustíveis e suprimentos para hospitais”, diz a nota.

Segundo a Fetranspar, a entidade reprova os atos de bloqueios e impedimentos do tráfego de quaisquer veículos. A federação frisa, ainda, que trabalhadores das empresas de transportes do Estado do Paraná não integram esses grupos e desejam manter suas atividades na normalidade.

“Para que isso ocorra, a entidade necessita a garantia da segurança dos motoristas e colaboradores do setor no exercício desta atividade fundamental. É imprescindível que haja a liberação das rodovias para que ocorra o tráfego normal de veículos”, conclui a Fetranspar.